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[FP] Victoria Mikaelson

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Post by Victoria Mikaelson Sun Feb 22, 2015 3:49 pm


The Demon Inside

Victoria Mikaelson é uma jovem inteligente e surpreende muitos que a conhecem e a julgam como "mais um rostinho bonito". Determinada e ambiciosa, não costuma passar despercebida, consegue chamar a atenção não só por sua beleza, mas também por ser dona de uma personalidade forte e difícil.

Apesar da teimosia e de um certo autoritarismo, é carinhosa e extremamente protetora com as pessoas que gosta. Prefere manter por perto apenas os amigos em que realmente confia. É sincera e não consegue disfarçar quando alguém a incomoda, certamente a "política da boa vizinhança" não funciona para ela.

É uma líder nata e detesta receber ordens, o que torna sua vida na Nação um pouco conturbada. Injustiça é o que mais lhe irrita, está sempre pronta para levantar-se contra qualquer um que cometa tal ato. Apesar de ser simpática e ter sempre um sorriso estampado no rosto, sua personalidade é extremamente vingativa e calculista, Vic é o tipo de pessoa que "não dá ponto sem nó".

Além disso, e como a maioria das jovens de sua idade, é fã de uma boa festa e de uma boa música: blues e rock são seus estilos preferidos. Gosta de manter bons contatos e, apesar da divisão de raças e aversão entre Alfas e Ômegas, os jovens herdeiros deixam essa inimizade de lado e conseguem escapar dos olhares dos pais para marcar presença nas festas organizadas pela jovem, que apesar de ter nascido em família ômega, dessa raça Victoria não compartilha nada.


O1 - The Seventeen Ritual


Dezessete anos. Eu torcia para que esse dia não chegasse. Diferente dos outros aniversários, nesse eu acordei apreensiva e nervosa. Não sabia o que exatamente me esperava, mas algo me dizia que não seria bom. Eu não queria ir, meus pais sorriam para mim, tentando disfarçar a tensão entre eles, mas não adiantava, estavam mais nervosos que eu. Daniel sempre quieto deu-me um abraço antes de sair. Porque isso se parecesse tanto com uma despedida? Eu pensava ignorando minha voz interior que gritava: você não vai voltar.

Chegando na sede da Nação eu e meus pais esperamos junto dos outros jovens que também passariam pelo teste naquele dia. Alguns estavam sorridentes, como se esperassem por aquilo a vida toda, alguns tranquilos e indiferentes, enquanto outros estavam nervosos, assim como eu.

Não demorou muito para que me chamassem, eu entrei na sala e meus pais me acompanharam, mudos, como estavam desde que chegamos ali. Sentei-me numa cadeira no centro da sala e senti meu coração disparar, tive que me esforçar para não levantar e sair correndo. Olhei para o lado e meus pais estavam abraçados, do meu outro lado uma mulher que aparentava ter a mesma idade da minha mãe se aproximava com uma seringa. Agulha. Minhas mãos começaram a suar e eu fechei os olhos, senti uma leve picada no braço antes do líquido queimar minha pele. Quando abri os olhos eu estava meio zonza, minha cabeça começou a doer e meu estômago se revirou. Pensei que fosse vomitar. De repente senti minha nuca queimar, como se um ferro quente tivesse encostado ali, soltei um resmungo de dor e levei a mão até o local, apertando-o.

Meus pais se aproximaram e levantaram meu cabelo, ouvi minha mãe chorar atrás de mim e levantei-me para olhar no espelho. Virei-me e contemplei o B estampado em minha nuca. Eu era beta. Não poderia voltar para a casa da minha família ômega. Qual era o meu problema? Meu irmão é ômega, por que eu não sou? Pensei. Minha mãe estava aos prantos e meu pai nos levou para fora da sala. Eu não disse nada. Não consegui.

No jantar minha mãe fez meu prato preferido: macarrão com queijo. Tentamos manter uma conversa sobre outros assuntos, mas não durava cinco minutos. Tentamos agir como se nada tivesse acontecido e nem fosse acontecer, mas era impossível. O clima esta péssimo e minha mãe não podia me olhar que chorava, sem dúvida aquele foi o pior jantar de toda a minha vida. Mas não tinha como ser diferente, afinal era a minha última noite em casa, seria a última vez que eu veria a minha família por um bom tempo. No outro dia partiria cedo para a minha nova vida.


O2 - The Chosen


Depois de três anos vivendo entre os Betas a jovem estava feliz, já tinha percebido as semelhanças e se acostumado com o estilo de vida diferente dos betas, que eram muito mais alegres e intensos que os ômegas. Embora ainda sentisse falta da família.

"Um dia a vila recebeu uma visita que deixou todos tensos: representantes do governo foram escolher pessoas para fazer experimentos. Isso não acontecia com frequência, eu mesmo vi isso acontecer apenas uma vez, quando eu tinha nove anos. Fomos sujeitados à alguns testes antes da seleção. Cassie estava nervosa e eu apertei sua mão enquanto o homem abria o envelope com o nome dos escolhidos. Quando ela ouviu seu nome ser chamado caiu em prantos e me abraçou. Eu fiquei em estado de choque e não consegui dizer nada, só a abracei de volta, apertando-a forte. Aquilo só podia ser um pesadelo. Ela soltou-se de mim e caminhou vagarosamente para junto dos outros sete escolhidos. Não. Eu nunca a veria novamente. Gritei seu nome e corri atrás dela, desviando e às vezes trombando nas pessoas paradas ali. Segurei sua mão forte e ela hesitou, olhou para os homens do governo e novamente para mim. E então um homem empurrou-me e a jogou para perto dos outros selecionados, eu levantei ensandecida e dei um soco nele, que pareceu não acreditar na minha audácia, ele veio pra cima de mim junto com outro rapaz, eu derrotei os dois. Os anos de treinamento de luta pareceram úteis, afinal. - Parem! - O representante do governo ordenou aos seguranças. - Acho que essa raiva pode ser útil. - Ele disse e um sorriso sombrio estampou seu rosto. - Ela também. - Ele disse aos seguranças, e então eles me pegaram e colocaram-me junto com os outros selecionados. Cassie me abraçou com um sorriso e minha mente voltava a funcionar aos poucos. Mas essa felicidade não durou muito, acabou depois que eu percebi o que aquele homem queria dizer.

Cassie foi para o grupo de infectados enquanto eu tornei-me licantropa. Uma arma controlada pelo governo para acabar com a oposição dos rebeldes, nada mais. Eu não tinha mais controle sobre meu corpo ou minhas vontades, toda noite de lua cheia era a mesma tortura e eu nunca mais vi Cassie. Estava perdendo as esperanças e entregando-me totalmente ao meu triste destino quando conheci Joseph, um cientista que prometeu ajudar-me a controlar a licantropia. Juntos agora trabalhamos em uma fórmula para controlar a minha transformação, assim eu não seria mais escrava das luas cheias, e melhor: não seria mais uma arma controlada por um governo opressor."



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Last edited by Victoria Mikaelson on Tue Feb 24, 2015 1:30 am; edited 3 times in total
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Post by Ella M. Dunkelhëit Mon Feb 23, 2015 7:09 pm

Ficha Aceita
Parabéns! Vi uma melhora muita grande na sua ficha, ela está escrita exatamente como se é esperado. Sua ficha está bem elaborada. Bem vinda, Victoria Mikaelson, beta.
Ella M. Dunkelhëit
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