[FP] Carlette Sychev

▲ Carlette Sychev é um jovem frio, calado e agressivo. O que faz com que muitas das pessoas que tentam fazer amizades com ele fiquem sem graça ou até mesmo criem inimizades. Se acha superior que os outros no quesito intelecto, considerando os outros "asnos" até mesmo as pessoas do governo. Sua conflitante cabeça entre o que é certo e o que é errado lhe faz tomar diversas escolhas contraditórias, como resolver ajudar em um pesquisa para um vírus beligno e ao mesmo tempo ajudar á produzir uma arma de fogo.

Não se sente nem de um jeito nem de outros sobre as autoridades, acha que mesmo fora da nação haveriam superiores e regras á serem seguidas. Mas, mexa com alguma pesquisa sua ou sua irmã mais nova, Ekaterina e nem as autoridades podem se safar. Mesmo sendo a péssima personificação da inteligência, ainda possui um pouco de bondade com sua pequena irmã.

Apesar de ser fechado, seus ouvidos captam bem as coisas e seus olhos observam bem tudo o que acontece ao seu redor não sendo facilmente enganado ou atacado. Como dito, ele simplesmente não tem amizades, somente alianças. Não possui amor, nem mesmo atração. Não possui Compaixão, somente pena. É rude, é arrogante mas somente com o que lhe for ameaçador.

Para sua idade, tem um grau intelectual maior que os outros. Estuda diariamente diversos campos da ciência, seja através de livros ou através de grupos de estudo. Dentro da Nação, ajudava de forma indireta alguns cientistas com algumas soluções químicas ou alguns conselhos em engenharia genética, mas claro, tudo ás cegas, mas mesmo assim lhe enche de mais orgulho que já possui.


Os dezessete anos raiavam, e com o doce sorriso de minha irmãzinha acordava para o dia. Não era comum eu aparecer publicamente á algum estabelecimento do governo mas hoje, eu poderia aparecer sem nada á esconder. Meyer, meu pai, me apressava para me arrumar para partirmos logo. Decidi ir com o mesmo de sempre, as velhas vestes e os sentimentos negativos de sempre. No caminho, apenas o som da Nação ecou, nenhuma palavra proferida por mim durante o caminho do ritual mais importante de minha vida. Não poderia me juntar aos asnos e aos pobres, pois, não posso ajudar precisando de ajuda. Chegando no local, pude ver um aglomerado de jovens na "Sede", porém, após meu pai "aparecer" á frente das autoridades eu logo fui levado ao laboratório no qual a substância seria injetado em mim. Me sentei em uma cadeira, olhei para meu pai, enquanto esperava a agulha penetrar minha pele, minha veia e quando percebi, já estava feito. O formigamento nos braços e a minha visão um pouco zonza me identificaram isso. Uma coceira em minha nuca me fez desesperadamente verificar o que era, minha mão direita passava ainda meio suada com o nervosismo passava no local da marca e um "B" era para minha surpresa meu simbolo. Meyer me olhava confuso, pois ele era um Alfa junto com minha mãe. Não sou muito emotivo, mas senti vontade de chorar. Os Militares logo me empurraram da cadeira, á limpando em seguida. Meu pai me olhava ainda confuso, e ia embora me deixando no chão. Algumas lágrimas quase iam caindo, mas ás limpei, e me levantei. Com um caminhar fraco, fui em direção á porta do laboratório. Olhei ao redor, alguns jovens estavam com suas devidas famílias por causa da marca positiva.

Correr. A Vergonha não se trata só de chorar, mas de se esconder. "Quem protegerá Ekaterina? E se ela não for uma alfa?" Mas, após um tempo pensando. Resolvi encarar a realidade; nem sempre nós ganhamos. Procurei um local para me refugiar, mesmo sendo Beta ainda sou superior aos outros. Um pequeno apartamento na zona sul foi suficiente para mim tentar me recuperar do "B" em minha pele.